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MESAS REDONDAS

MESAS REDONDAS

08/11/22, terça-feira, das 14h às 16h30

MR1 - Linguagem e cultura na Biologia do Conhecer

Coordenação: Beto Vianna (INUMA/PPGA-UFS) e Ugo Maia (INUMA/PPGA/PROARQ-UFS)

Expositores: Jorge Mpodozis (Universidade do Chile), Nelson Vaz (UFMG), Cristina Magro (UFMG/IEAc)

Em um congresso de antropologia, o biólogo chileno Humberto Maturana escreveu na lousa: “Tudo é dito por um observador”.  Quais as consequências de se considerar, de um ponto de vista biológico, o surgimento do observador, da linguagem e da cultura? Como se relaciona a biologia de seres humanos individuais e de outros organismos com o surgimento e a conservação dos sistemas sociais? Como se dá o entrelaçamento da linguagem e das emoções na constituição e da conservação das culturas humanas? São algumas das reflexões que esta mesa oferece à V Semana de Antropologia da UFS.

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08/11/22, terça-feira, das 16h30 às 19h

MR3 - Década das Ações Afirmativas: Mudanças, Cenários e Desafios no campo da educação brasileira 

Coordenação: Yérsia Souza de Assis (GERTS/UFS/DHI) 

Prof. Dr. Fernando Aguiar (PPGCULT/UFS/Neabí) ; Prof. Dr Roberto Lacerda (UFS/Neabí) ; Maria da Conceição Bezerra dos Santos Sobrinha (CNBN) 

Consideramos que a relevância das Ações Afirmativas no Brasil transformou essa expressão em múltiplos sentidos e com diversos acionamentos, deixando, portanto, de ser apenas uma expressão para se tornar categoria importante no entendimento da dinâmica educacional brasileira dos últimos decênios dos anos 2000. Além disso, o ano de 2022 traz em si o marco da primeira década da instituição da lei de cotas no ensino superior. Em razão disso, esta Mesa tem por objetivo discutir quais condições se encontram as políticas de Ações Afirmativas no Brasil. Partimos da perspectiva de que Ações Afirmativas se tornaram um emblema que aglutina noções sobre quais são as historicidades, alcances e mudanças nas oportunidades educacionais. Entendemos também, que na sua relação macro analítica, as Ações Afirmativas colaboram nas compreensões sobre relações raciais e sociais do Brasil contemporâneo, além de sinalizar para mudanças epistemológicas inéditas na seara do ensino superior. É desse modo que assumimos esta Mesa como uma possibilidade de ponderar em qual momento as Ações Afirmativas se encontram, bem como avaliar os desafios postos para o avanço desta política pública.

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09/11/22, quarta-feira, das 14h às 16h30

MR4 - Intelectuais negros e negras. Da África à diáspora: Achille Mbembe, Grada Kilomba, Lélia Gonzalez e Paul Gilroy

Coordenação: Romero Venâncio (DFL/ PPGF/UFS)

Expositores: Petrônio José Domingues (DHI/ PROHIS/UFS); Yércia Souza de Assis (PROHIS/UFS); Daniel Christian (PPGF/UFS)

O objetivo da mesa é trazer uma reflexão sobre um pensamento africano e afro-diaspórico contemporâneo e suas tarefas urgentes enquanto pensamento crítico para além de um modelo eurocentrado. O pensamento europeu estará presente, mas sem exclusividade. Pensar o colonial, o racismo, o sexismo e o altericídio. Será um ponto forte na apresentação dos nossos trabalhos e uma abertura para uma possibilidade radical de pensar a alteridade.

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09/11/22, quarta-feira, das 14h às 16h30

MR5 - Tensionando limites da prática: Para que serve a Antropologia? 

Coordenação: Prof. Dr. Ulisses Neves Rafael (DCS/PPGA/UFS)

Expositoras: Profa. Dra. Lady Selma (DAM/PPGA/UFPE); Profa. Dra. Luciana de Oliveira Chianca (DCSC/PPGA/UFPB); Profa. Dra. Luciana Gonçalves de Carvalho (ICS/UFOPA/PPGSA/UFPA)  

O objetivo desta mesa redonda é reconstituir as trajetórias acadêmicas percorridas pelos integrantes da Rede Norte Nordeste (NoNe) de Estudos Antropológicos, de um grupo de colaboração e discussão de temáticas etnográficas comuns, cuja criação remonta ao ano de 2014. Esses antropólogos, aproximados originalmente em função de seus interesses de pesquisa sobre festas populares e patrimônio cultural no Brasil, têm diversificado sua produção ultimamente, tanto nos aspectos temáticos quanto geográficos. Durante a pandemia de COVID-19, tiveram suas investigações afetadas pelas mudanças impostas pelas medidas de confinamento e, diante delas, elaboraram novas estratégias para praticar a Antropologia, tensionando limites desse campo disciplinar e das próprias trajetórias individuais e experiências pregressas.

Os trabalhos a serem apresentados, portanto, resultam de diálogos remotos estabelecidos durante o isolamento social e tratam das dificuldades de desenvolver projetos acadêmicos de formato convencional na Antropologia a distância e sobre as limitações decorrentes do impedimento em realizar encontros presenciais durante o período de medidas sanitárias determinadas pela pandemia de COVID-19. Cada um dos integrantes da Rede NoNe traz suas contribuições nas áreas em que vinham atuando, interesses, muitas vezes, diversos da formação especializada em Antropologia que foi quebrada com a crise sanitária, mas que se renovam a partir dos elementos de reflexão motivados pela situação inusitada e imprevista.  Em todo caso, trata-se de tensionamentos dos limites da prática antropológica, ocasionados pelas dificuldades em lidar com os desafios impostos pela pandemia e que foram se apresentando em campos, tais como: as atividades  administrativas remotas, o trabalho com as comunidades quilombolas isoladas, a suspensão dos calendários festivos no país, foco privilegiado de encontros anteriores, e até o debate cerca dos impactos socioeconômicos sobre a vida das populações atingidas pela interrupção das celebrações festivas. A expectativa é que esses interesses diversos, surgidos no mesmo momento de confinamento, possam fomentar reflexões acerca de alternativas intelectuais comuns e afetivas realizadas no interior de um grupo que tem perseguido e procurado sustentar o consenso a despeito do esgarçamento da realidade vigente, em meio a processos de reinvenção do fazer Antropologia. Dessa forma, os integrantes desta Mesa convidam a todos os interessados em acompanhar o inventário dessas movimentações pessoais e práticas antropológicas realizadas durante a pandemia e dos processos criativos nelas verificadas.

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09/11/22, quarta-feira, das 16h30 às 19h

MR6 – Mulheres Indígenas no Nordeste: narrativas, saberes e resistência

Coordenação: Ana Marinho (PPGA-UFS)

Expositoras: Glicéria Tupinambá (Povo Tupinambá); Jurema Machado (UFRB); Lorena Carvalho (PROARQ/UFS)

Debatedora: Ianara Apolonio Xokó (UFS)

Dinâmicas de intersecção marcam as mulheres indígenas no Nordeste: etnia, raça, gênero, sexualidade, classe e regionalidade. As demandas das mulheres indígenas atravessam os limites da luta pela terra e colocam em pauta as especificidades com questões como autonomia, articulação, participação, organização, violência, corpo, reprodução, memória, parentesco, matrimônio e poder. A sub-representação das mulheres indígenas nos registros antropológicos e históricos nos revela o contexto da colonialidade. Quando a história das lutas dos povos indígenas é narrada pelas mulheres, ela se complementa com novos personagens, modos de existência, performances e memória. Dar destaque a essas narrativas e refletir sobre a importância e protagonismo delas é a proposta desta mesa apresentada à V Semana de Antropologia da UFS.

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10/11/22, quinta-feira, das 14h às 16h30

MR7 - Gênero e Sexualidade: Um olhar Antropológico.

Coordenadora da Mesa: Prof. Dra. Patrícia Rosalba Salvador Moura Costa (PPGA-UFS)

Expositoras:  Elielma Santos Macedo (PPGA-UFS); Gladston Oliveira dos Passos (PPGA-UFS); Pedro Alves dos Santos Filho (PPGA-UFS)

Esta mesa busca apresentar as atuais pesquisas que estão sendo realizadas no Programa de Pós Graduação em Antropologia da Universidade Federal de Sergipe, com temáticas sobre Violências Domésticas e Familiares contra a Mulher, Direitos da População LGBTQIAP+ e Masculinidades.

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10/11/22, quinta-feira, das 14h às 16h30

MR8 - Juventudes, Ativismos e Estetização 

Coordenação: Frank Marcon (PPGA/PPGS/GERTs/UFS); Letícia Galvão (PPGS/UFS) 

Expositores: Ricardo Campos (CICS.NOVA, NOVA FCSH); Paula Guerra (IS/UP); João Bittencourt (ICS/UFAL); Erna Barros (DCOS/UFS) 

Seja através de linguagens sonoras, corporais, pictóricas, escritas, digitais, entre outras, as juventudes experimentam distintas formas de sociabilidades, de lazer, de trabalho e de intervenção política, que ao mesmo tempo expressam identidades, sensibilidades e modos de ver, de se posicionar e de reivindicar seus entendimentos sobre o mundo. Além disto, as formas de expressão estetizadas estão entre as mais recorrentes do ativismo juvenil contemporâneo, com diferentes pautas e diferentes modos de compreender o social, o político, as agências e as relações de poder, bem como de disputar a esfera pública. As reflexões aqui apresentadas giram em torno da análise do fenômeno da estetização na contemporaneidade como expressão de existências, de afetos, de disputas e de resistências juvenis em contraponto às visões de mundo e expressões hegemônicas de saber, de fazer e de poder adultocêntricas. Seguindo o mote da semana de antropologia, nos perguntamos ainda: o que há de compartilhado e de cambiante neste fenômeno a luz da abordagem de diferentes contextos juvenis no Brasil e em Portugal? 

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